terça-feira, 22 de junho de 2010

Sete dias por semana !




Começaram as crises de identidade. Hoje já não sei mais quem sou, amanhã não sei quem vou ser e depois de amanhã já não sei mais quem me convém ser. Tenho um enorme ponto de interrogação na minha vida neste momento. Será possível? A coisa mais preciosa está a andar á minha frente e dá sinais de quem não vai parar para esperar. O tempo. Sim, o tempo, aquele que pode ser o nosso melhor aliado não espera por nós se não o soubermos acompanhar. Mas também não quero ter o privilégio de ter uma vida fácil. Já não me acredito que a vida seja simples, que basta aceitar o impossível, dispensar aquilo que é indispensável e aprender a suportar o intolerável. Se tivesse que começar tudo de novo talvez não cometesse os mesmo erros, mas fazia as coisas diferentes, só que mais cedo. A escritora tinha razão quando disse que era melhor morrer de pé do que viver de joelhos. A vida é demasiado curta e eu acho que ainda a estou a tornar mais pequena. Talvez a vida possa ser formidável se eu não tiver medo dela, talvez não tenha o tempo de esperar mais por mim e talvez não tenha eu de esperar mais pelo amanhã para saber quem sou.

E ISTO SETE DIAS POR SEMANA!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A solidão também pode ser um aliado.


Não creio que a solidão seja muralhas que nós próprios construímos a nossa volta. A ânsia de querer um momento só, por vezes é tão monumental, que a própria solidão chega a ser a melhor companhia. Ora estamos sós e queremos companhia, ora estamos acompanhados e queremos solidão. Mas sim, esta pode se tornar uma flagelação tal como um alívio. É na solidão que a minha mente dá asas á imaginação, o meu coração estala de sentimentos e de sensações, e a minha mão solta um impulso para começar a escrever o que dita a minha alma. A solidão pode ser entendida como um deserto, que cada um explora à sua maneira. É nela que não temos que ter pânico de deixar cair a lágrima que a tanto andávamos a apertar para que não caísse. É o melhor remédio para cicatrizar feridas. Por mais que me quisesse soltar dela não iria nunca conseguir, sabe sempre onde estou, pois por mais invisível que seja o meu rasto, ela consegue-o sempre avistar. Por isso aprendi a usufruir ao máximo cada pedaço meu de solidão, porque esteja eu isolada onde estiver, sei que não sou solitária.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quem disse que só resultava uma vez?



A cada momento que passa tenho cada vez mais a certeza como isto tudo é real, como o que vai cá dentro é algo que existe mesmo, e como tudo se pode tornar ainda mais perfeito de dia para dia.
Ter-te ao meu lado faz-me deixar de sentir perdida e insegura, as coisas más passam num abrir e fechar de olhos enquanto que as boas parecem não ter fim; contigo eu não sinto medo de arriscar mesmo sabendo que posso vir a perder e muito menos tenho receio do que posso vir a encontrar pela frente.
Tu achaste-me, por isso sê o primeiro e espera por mim. Espera mais um pouco e o rumo da história pode mudar a nosso favor, ajudando num final a nossa maneira, feito por nós e para nós.
É verdade, já lá vai muito tempo. Nesse tempo acabei sempre por cair na mesma armadilha que eu própria montei, eu fiz confusões, eu criei ilusões logo na primeira vez, mas um dia eu soube dar a volta e eu resolvi-as. Eu juro que as irei sempre resolver, senão for hoje será sempre amanhã. Por ti eu andei a pensar no pior, por ti sou capaz de me deitar no chão a esperar que voltes, eu vou mudar o mundo à minha volta por ti. Tu nunca podes dizer nunca. Nós estamos juntos todos os dias e eu vivo contigo estejas tu onde estiveres.




segunda-feira, 12 de abril de 2010

Para além da vida !



Perdida, é como me sinto neste momento. Sinto-me como se todo o mundo tivesse desabado sob a minha cabeça e eu não tenho as forças suficientes para me erguer dos escombros. Nunca tive medo do escuro, mas neste momento tenho medo da morte, e a morte tornou-se escura. É como se o caminho que tenho a minha frente fosse todo vazio e frio e então eu tenho medo de seguir. Neste momento já não consigo sentir as lágrimas que escorrem pelo meu rosto; a minha visão é toda ela nula; já não ouço nada mais a não ser o batimento do meu coração. Apetece-me gritar e gritar, até perder a minha voz. Quero libertar a raiva e fúria que se encontram dentro de mim. Mas é como se o nó que se encontra na minha garganta me sufocasse e não mo deixasse fazer, então eu sinto-me presa. Penso que pela primeira vez estou realmente a saber o que significa “sentir saudade”. O aperto que sinto no peito neste momento está a sugar-me todas as forças que ainda me restavam. Neste momento até as palavras para escrever me faltam …