
Começaram as crises de identidade. Hoje já não sei mais quem sou, amanhã não sei quem vou ser e depois de amanhã já não sei mais quem me convém ser. Tenho um enorme ponto de interrogação na minha vida neste momento. Será possível? A coisa mais preciosa está a andar á minha frente e dá sinais de quem não vai parar para esperar. O tempo. Sim, o tempo, aquele que pode ser o nosso melhor aliado não espera por nós se não o soubermos acompanhar. Mas também não quero ter o privilégio de ter uma vida fácil. Já não me acredito que a vida seja simples, que basta aceitar o impossível, dispensar aquilo que é indispensável e aprender a suportar o intolerável. Se tivesse que começar tudo de novo talvez não cometesse os mesmo erros, mas fazia as coisas diferentes, só que mais cedo. A escritora tinha razão quando disse que era melhor morrer de pé do que viver de joelhos. A vida é demasiado curta e eu acho que ainda a estou a tornar mais pequena. Talvez a vida possa ser formidável se eu não tiver medo dela, talvez não tenha o tempo de esperar mais por mim e talvez não tenha eu de esperar mais pelo amanhã para saber quem sou.
E ISTO SETE DIAS POR SEMANA!


